Asmec Minas


Asmec Minas 

NOVE ANOS ACREDITANDO QUE É POSSÍVEL FAZER DIFERENTE!

Qualificar e incluir no mercado de trabalho jovens em busca do primeiro emprego, pessoas acima de 40 anos, portadores de necessidades especiais e egressos do sistema prisional. Há nove anos esse tem sido o desafio da Associação Mineira  de Educação Continuada, uma ONG que funciona no bairro Floresta, em Belo Horizonte, mas atende a todo o estado de Minas Gerais. Há frente do trabalho desde seu início, a professora Andrea Ferreira nos relata os problemas, vitórias e principais metas para o segundo semestre de 2011.

Pergunta: Professora, a ASMEC desenvolve um trabalho de encaminhamento a emprego. Funciona como uma agência de empregos?

Resposta: Não possuímos características de agência de empregos porque não cobramos pelo nosso serviço de encaminhamento. Temos sim, oficinas de preparação para o trabalho onde treinamos nosso público para entrevistas de emprego, workshops com profissionais da área de recursos humanos, para absorção das pessoas assistidas por nós, entre outras atividades específicas.

Pergunta: Como vocês escolheram os grupos de pessoas a serem atendidas?

Resposta: Não é uma escolha nossa. O Ministério do Trabalho já elencou estes quatro grupos como os mais vulneráveis. Trabalhamos a partir da perspectiva do Ministério do Trabalho.

Pergunta: Qual é o maior desafio?

Resposta: Os desafios são vários, mas o maior deles é o preconceito com egressos do sistema prisional. Nestes nove anos já avançamos muito com relação a questão da idade, da experiência e inclusive já possuímos legislação que incentivam e até obrigam a contratação de portadores de necessidades especiais, mas para os egressos a coisa é mais complicada...

Pergunta: Mas não existe legislação para esses casos?

Resposta: Existe lei de incentivo a contratação do egresso que já cumpriu pena, mas não existe nenhuma lei que incentive a contratação do preso provisório, aquele que após ter sido preso em flagrante, foi solto e responderá o processo em liberdade.

 Pergunta: O que torna estes casos mais difíceis?

Resposta: Em um primeiro momento, o preso provisório não conta com a simpatia da população. É quase impossível não ter raiva daquela pessoa que furtou ou assaltou. Depois vem o fator confiança. Como acreditar que alguém que roubou pode trabalhar sem cometer outro delito? Por isso, temos um termo de cooperação técnica com a Defensoria Pública do Estado, acolhemos pessoas que cumprem medidas alternativas e estamos sempre elaborando projetos, programas e campanhas para minimizar este problema.

Pergunta: Existe alguma maneira dos cidadãos cooperarem com estes projetos?
Resposta: São bem vindos todos aqueles que queiram colaborar com nosso trabalho.
 Sempre temos  diversas atividades e  precisamos de todos afinal de contas, como já dizia o poeta: “Um mais um é sempre mais que dois!”

Rua Pouso Alegre  854 , Bairro Floresta,  Atendimento 2ª A 6ª ( 9:00h  ÀS 17:30h ).